Resumindo...
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Passei por muitas experiências, vivi algumas ao extremo, sorri, chorei, tentei, busquei, mudei, mudaram, senti, cuspi, alegria, felicidade, lágrimas, tristeza, raiva e rancor, por que tudo isso? Por que eu preciso escrever! Sim, ouvi esses dias que o poeta se faz na dor, e é verdade! Talvez seja difícil entender ou explicar, mas todo aquele que se propõe a escrever, ao qual os outros chamam de poeta (embora nem sempre você acredite que seja) deve viver antes de escrever!
É simples assim, como falar de amor, quem sequer se apaixonou? Como falar em abandono, quem nunca se sentiu ao lado de alguém? Como falar em luta, se nunca se esteve na guerra? O preço é alto, e é difícil de entender! Quantas vezes me questionei o óbvio? Quantas vezes me perguntei que agonia era essa? Por que insisti? Por que fui insana? Por que tive a tranqüilidade nas mãos e escolhi a incerteza? Por que ouvi a mesma música todos os dias e a cada dia ela tinha um significado diferente? Por que corri atrás do impossível? Por que ouvi coisas como cabeçuda? Por que deixei que subestimassem minha inteligência? Por que me fiz de fraca? Por que fui forte e durona? Por que tentei? Por que esqueci? Por que não mudei o rumo? Por que não fiz o que todos fariam?
Por que precisava escrever, provar para mim mesma que podia ser diferente e feliz, a dor acompanha os poetas, não posso abrir mão dela, posso afirmar com convicção e certeza de que fui muito feliz e serei mais ainda. E sou consciente de que poucos irão entender, talvez nem eu mesma entenda, mas eu preciso escrever! Ainda que me julguem louca, ainda que passe por burra, ainda que eu tenha que continuar abrindo mão de tudo sempre... vale a pena se eu puder escrever sobre isso...
Então se quiser saber onde estou e como será meu próximo ano, procure nas minhas linhas, descubra nos meus versos tortos, o que está aqui dentro, visualize o baú! Não farei nenhuma promessa, não vou mudar nada! As decisões que devem ser tomadas, serão tomadas, o que puder deixar de lado, vou deixar, mas por favor não permita que nenhum momento eu pare de escrever, nem de sentir, nem de viver...
A todos um Feliz 2008!
Nos vemos nas palavras e páginas da nossa história!
Se precisarem, estou aqui com lápis e borracha (por aqui teclado)... e para algumas coisas caneta (mouse)!
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