26 de abr. de 2010

O mar...


Quantas vezes você já fitou o mar e pensou na vida? Lulu Santos diz na música que “a vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito”.

Houve um tempo em que eu acreditava que as pessoas olhavam tanto o mar para que as ondas trouxessem uma resposta... isso de esperar que as coisas aconteçam e que algo te mova, talvez a pancada das ondas no corpo dessem uma sensação de estar vivo.

Hoje eu olho pro mar e respiro fundo, não espero mais respostas, eu me encho...
Me encho de mim e respiro fundo, a onda bate, mas quando eu respiro fundo e me encho de mim, minhas costas ficam largas, viro de costas e a onda bate, ela não me move, agora sou obstáculo.

O mar...


Quantas vezes você já fitou o mar e pensou na vida? Lulu Santos diz na música que “a vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito”.

Houve um tempo em que eu acreditava que as pessoas olhavam tanto o mar para que as ondas trouxessem uma resposta... isso de esperar que as coisas aconteçam e que algo te mova, talvez a pancada das ondas no corpo dessem uma sensação de estar vivo.

Hoje eu olho pro mar e respiro fundo, não espero mais respostas, eu me encho...
Me encho de mim e respiro fundo, a onda bate, mas quando eu respiro fundo e me encho de mim, minhas costas ficam largas, viro de costas e a onda bate, ela não me move, agora sou obstáculo.

15 de abr. de 2010

Recomençando a escrever...

Para recomeçar a escrever, é preciso ler, hoje vou citar aqui no blog um texto que gosto muito e que recentemente, respondi algumas perguntas sobre ele em uma prova.

O homem prende-se com muitas coisas inúteis: a riqueza, a ambição, interesses mesquinhos; vive emaranhado numa teia. De forma que não tem tempo de ver, nem de ouvir, nem de se conhecer. Quantas criaturas existem que nunca olharam para o céu? A natureza, árvores, montes, rios, esse pélago que entrevejo do meu quarto deixa-os indiferentes; as horas de preguiça e sonho deixam-nos indiferentes. Nunca tiveram tempo para amar as coisas simples e grandes da vida. O que é eterno não no viveram. Por mim antes quero comer pão e cismar, deixar correr as minhas ideias como um regato corre – até onde tem água. Alguns morrem sem terem reparado que existiram.
(Os Pobres, de Raul Brandão)

Estou voltando a escrever novamente, em breve postarei textos meus novos por aqui.
Pra quem gosta, aguarde e confie! :) hehehe

Um grande beijo.
=*

Recomençando a escrever...

Para recomeçar a escrever, é preciso ler, hoje vou citar aqui no blog um texto que gosto muito e que recentemente, respondi algumas perguntas sobre ele em uma prova.

O homem prende-se com muitas coisas inúteis: a riqueza, a ambição, interesses mesquinhos; vive emaranhado numa teia. De forma que não tem tempo de ver, nem de ouvir, nem de se conhecer. Quantas criaturas existem que nunca olharam para o céu? A natureza, árvores, montes, rios, esse pélago que entrevejo do meu quarto deixa-os indiferentes; as horas de preguiça e sonho deixam-nos indiferentes. Nunca tiveram tempo para amar as coisas simples e grandes da vida. O que é eterno não no viveram. Por mim antes quero comer pão e cismar, deixar correr as minhas ideias como um regato corre – até onde tem água. Alguns morrem sem terem reparado que existiram.
(Os Pobres, de Raul Brandão)

Estou voltando a escrever novamente, em breve postarei textos meus novos por aqui.
Pra quem gosta, aguarde e confie! :) hehehe

Um grande beijo.
=*