30 de jun. de 2009

Sensação de mim.

Seus olhos estão fechados e, mesmo assim, consegue ver tudo que acontece em volta. pessoas conversando, os animais correndo, as brincadeiras e os sorrisos numerosos. O sol brilhando intensamente quase ofusca a cena toda. Sente o chão detalhadamente. É terra. Uma sensação gostosa e morna, acolhendo perfeitamente cada dedo quando tenta andar ou afundar os pés de vez. Está feliz, com o coração saltando pela boca, mal controla a alegria. Essa é você. Sempre foi. Sua vida, suas expectativas, seus sonhos, tudo seu. E, então, ao abrir os olhos, numa tentativa louca de aproveitar o máximo possível, percebe-se só. Ninguém na frente, nos lados ou atrás. Nenhum objeto, nenhum sentimento. Sequer um sinal de luz. Tudo estava escuro. Resolve não andar para evitar prováveis quedas. Não consegue enxergar nada, melhor não arriscar. A única mão que ainda esperava ter por perto, para poder se agarrar e pedir socorro, também sumiu. O desespero é seu companheiro, o que sobrou, ficou e tomou conta de tudo, do inteiro e também dos pedaços. Tremores, arrepios, lágrimas, suores, dor... muita dor. Pânico, medo, angústia, frustrações. Inúmeras. Não dá mais para agüentar.
Mas essa é você.

Continua sendo você. A mesma.

Não, não, não. Na verdade, essa sou eu.

24 de jun. de 2009

Viva e Deixe morrer.

Meu último final de relacionamento não foi lá muito agradável. Fiquei mal. Chorei. Fui ao fundo do poço. Mas voltei. Mais forte. Com mais vontade de começar tudo de novo. E o melhor disso foi que aprendi. Aprendi que existem duas formas de você sair de uma grande merda feita: ou você liga o foda-se ou quem se fode é você. Então eu resolvi ligar o foda-se.

Descobri que nada pode ser tão ruim quanto parece. E que a gente costuma ver nossos problemas como os piores grandes acontecimentos do mundo. Mas não são. Seu último namorado não é a última bolacha do pacote. Acredite em mim. Não é. Mas só o tempo mesmo pra fazer a gente enxergar isso. Não adianta sua melhor amiga falar. Ou sua mãe. Muito menos eu.

Você não vai achar outro cara igual ao seu ex-namorado. Ninguém vai te olhar com aquela carinha fofa e aqueles olhinhos pequenininhos que ele tinha. Ninguém vai segurar seu pé do jeito que seu ex-namorado segurava. Ninguém vai te chamar por aquele apelido que ele inventou pra você. Você não vai achar outro cara como ele. Mas você vai achar um cara que te trata como uma princesa. Vai achar um cara que te faz rir das coisas bobas que ele fala. Vai achar um cara que te amolece com o jeito que ele encosta o nariz dele no seu. Existem milhares de cidadãos bacanas por aí. E esse cidadão pode não ter a boquinha rosinha que você adorava, mas vai ter um narizinho em pé que você vai adorar também. Ele pode não ter um calo abdominal pra você implicar, mas vai ter aquele pé branco-de-dar-medo que vai te matar de rir.

É assim. Ninguém faz igual a ninguém. Mas alguém pode fazer melhor. Alguém pode fazer diferente e você vai gostar também. As pessoas chegam na sua vida, as pessoas vão embora. É assim que funciona. Final de namoro? Ótimo. Ao invés de ficar deitada na sua cama, chorando, coloque a sua melhor roupa, sua maquiagem mais bonita e seu melhor sorriso. A boa notícia é que tem outro cara tão bacana quanto aquele último perdido por aí. E que está cheio de caras bacanas fora da sua cama doidos pra estar nela.

Pra isso serviu meu estágio na vida de solteiro. Pra eu ver que existe um mundo de possibilidades aí fora. Que a gente cai pra aprender a se levantar (isso eu aprendi no último filme do Batman.) Que, se alguém não quer estar com você, mande esse alguenzinho de merda pastar! Ele pode ser lindo, cheiroso, gostoso, charmoso e um monte de outros “osos”. Se ele não te quer, ele não tem o primeiro quesito da lista.

Meus amigos dizem que sou fria. Que tenho coração de gelo. De jeito nenhum! Sou apenas prática. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Até porque nunca tive talento pra autoflagelação. Fui mimada a vida inteira. Por isso gosto de ser bem tratada. Exijo. Comigo, é do meu jeito (my way or the highway). E se não tiver bom assim, querido, passe mais tarde! O produto é de boa qualidade e tem garantia. Não gostou? Devolve. Tem uma fila gigante lá fora só esperando a porta abrir.

Viva e Deixe morrer.

Meu último final de relacionamento não foi lá muito agradável. Fiquei mal. Chorei. Fui ao fundo do poço. Mas voltei. Mais forte. Com mais vontade de começar tudo de novo. E o melhor disso foi que aprendi. Aprendi que existem duas formas de você sair de uma grande merda feita: ou você liga o foda-se ou quem se fode é você. Então eu resolvi ligar o foda-se.

Descobri que nada pode ser tão ruim quanto parece. E que a gente costuma ver nossos problemas como os piores grandes acontecimentos do mundo. Mas não são. Seu último namorado não é a última bolacha do pacote. Acredite em mim. Não é. Mas só o tempo mesmo pra fazer a gente enxergar isso. Não adianta sua melhor amiga falar. Ou sua mãe. Muito menos eu.

Você não vai achar outro cara igual ao seu ex-namorado. Ninguém vai te olhar com aquela carinha fofa e aqueles olhinhos pequenininhos que ele tinha. Ninguém vai segurar seu pé do jeito que seu ex-namorado segurava. Ninguém vai te chamar por aquele apelido que ele inventou pra você. Você não vai achar outro cara como ele. Mas você vai achar um cara que te trata como uma princesa. Vai achar um cara que te faz rir das coisas bobas que ele fala. Vai achar um cara que te amolece com o jeito que ele encosta o nariz dele no seu. Existem milhares de cidadãos bacanas por aí. E esse cidadão pode não ter a boquinha rosinha que você adorava, mas vai ter um narizinho em pé que você vai adorar também. Ele pode não ter um calo abdominal pra você implicar, mas vai ter aquele pé branco-de-dar-medo que vai te matar de rir.

É assim. Ninguém faz igual a ninguém. Mas alguém pode fazer melhor. Alguém pode fazer diferente e você vai gostar também. As pessoas chegam na sua vida, as pessoas vão embora. É assim que funciona. Final de namoro? Ótimo. Ao invés de ficar deitada na sua cama, chorando, coloque a sua melhor roupa, sua maquiagem mais bonita e seu melhor sorriso. A boa notícia é que tem outro cara tão bacana quanto aquele último perdido por aí. E que está cheio de caras bacanas fora da sua cama doidos pra estar nela.

Pra isso serviu meu estágio na vida de solteiro. Pra eu ver que existe um mundo de possibilidades aí fora. Que a gente cai pra aprender a se levantar (isso eu aprendi no último filme do Batman.) Que, se alguém não quer estar com você, mande esse alguenzinho de merda pastar! Ele pode ser lindo, cheiroso, gostoso, charmoso e um monte de outros “osos”. Se ele não te quer, ele não tem o primeiro quesito da lista.

Meus amigos dizem que sou fria. Que tenho coração de gelo. De jeito nenhum! Sou apenas prática. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Até porque nunca tive talento pra autoflagelação. Fui mimada a vida inteira. Por isso gosto de ser bem tratada. Exijo. Comigo, é do meu jeito (my way or the highway). E se não tiver bom assim, querido, passe mais tarde! O produto é de boa qualidade e tem garantia. Não gostou? Devolve. Tem uma fila gigante lá fora só esperando a porta abrir.

23 de jun. de 2009

Alice no País do Tim Burton.

No USATODAY divulgou as imagens de Alice no País das Maravilhas, versão do clássico infantil pelas mãos de Tim Burton. Ok, a viagem de Alice, despencando pela toca do coelho, para algumas pessoas sempre pareceu coisa de acid trip - o próprio desenho Disney é uma pérola alucinógena. Mas para mim sempre foi uma visão da vida por um lado diferente. No filme do Tim há mto exagerado, primeiro pela caracterização de alguns dos protagonistas da viagem de Alice, acho que estou em estado de choque.. Tudo é tão exagerado que estou tentando imaginar o resto do filme, mas só consigo pensar em cenários e objetos tão bizarros e coloridos e entulhados de coisas que estou ficando com dor de cabeça… O.O

Tim Burton conhecido por seus filmes com natureza Dark / Estranha, nesta vez excluiu totalmente o estilo no qual ele sempre teve sucesso. Os personagens parecem tirados de um parada gay, nada contra, mas se é pra ser Dark teria que ser mesmo obscuro e estranho, indefinido.
Johnny Depp como o Chapeleiro Louco não parece com nada que ele tenha feito antes - Jack Sparrow perde em insanidade! Helena Bonhan Carter também exala loucura como a Rainha Vermelha (cabeçuda com uma mistura de Rainha de Copas - sim existem duas Rainhas más, uma saída do jogo de Cartas e a outra do jogo de Xadrez), que domina o País das Maravilhas com mão de ferro. Já Anne Hathaway é o contrário, e chega etérea como a Rainha Branca - que não anda, flutua. O jornal, que apresenta as imagens em zoom extremo, conta que a Alice de Tim Burton, que será lançado em 3D, é uma espécie de continuação, com a menina agora com 17 anos adolescente voltando ao mundo mágico para escapar de um casamento arranjado - sem memória, porém, de sua aventura uma década antes. Ela, porém, é a única esperança dos habitantes revoltosos em se livrar do jogo da Rainha Vermelha. Alice no País das Maravilhas estreia em março de 2010 nos EUA e mesmo assim vou verei o filme, claro, aliás Johnny Depp travestido ou não, ainda continua gostoso.

Resenha por: Gabrielle Costa

Alice no País do Tim Burton.

No USATODAY divulgou as imagens de Alice no País das Maravilhas, versão do clássico infantil pelas mãos de Tim Burton. Ok, a viagem de Alice, despencando pela toca do coelho, para algumas pessoas sempre pareceu coisa de acid trip - o próprio desenho Disney é uma pérola alucinógena. Mas para mim sempre foi uma visão da vida por um lado diferente. No filme do Tim há mto exagerado, primeiro pela caracterização de alguns dos protagonistas da viagem de Alice, acho que estou em estado de choque.. Tudo é tão exagerado que estou tentando imaginar o resto do filme, mas só consigo pensar em cenários e objetos tão bizarros e coloridos e entulhados de coisas que estou ficando com dor de cabeça… O.O

Tim Burton conhecido por seus filmes com natureza Dark / Estranha, nesta vez excluiu totalmente o estilo no qual ele sempre teve sucesso. Os personagens parecem tirados de um parada gay, nada contra, mas se é pra ser Dark teria que ser mesmo obscuro e estranho, indefinido.
Johnny Depp como o Chapeleiro Louco não parece com nada que ele tenha feito antes - Jack Sparrow perde em insanidade! Helena Bonhan Carter também exala loucura como a Rainha Vermelha (cabeçuda com uma mistura de Rainha de Copas - sim existem duas Rainhas más, uma saída do jogo de Cartas e a outra do jogo de Xadrez), que domina o País das Maravilhas com mão de ferro. Já Anne Hathaway é o contrário, e chega etérea como a Rainha Branca - que não anda, flutua. O jornal, que apresenta as imagens em zoom extremo, conta que a Alice de Tim Burton, que será lançado em 3D, é uma espécie de continuação, com a menina agora com 17 anos adolescente voltando ao mundo mágico para escapar de um casamento arranjado - sem memória, porém, de sua aventura uma década antes. Ela, porém, é a única esperança dos habitantes revoltosos em se livrar do jogo da Rainha Vermelha. Alice no País das Maravilhas estreia em março de 2010 nos EUA e mesmo assim vou verei o filme, claro, aliás Johnny Depp travestido ou não, ainda continua gostoso.

Resenha por: Gabrielle Costa

20 de jun. de 2009

Transparências.

Hipocrisia também se chega no ápice. Chega de ser comportada,e do tipo que não faz barracos. Não não faço,mas quer saber dane-se todo o mundo cor de nada. Fábulas criadas, e gênio ultrapassado. As frases sem ação, e as verdades criadas.
Coração não correspondido. Ego machucadinho. Não tenho paciência pra isso. Não quando não é o meu. Não consigo querer mal, mas será bem aceito se for longe. Sem detalhes a pura parca imaginação toda minha. Mal consigo entender porque será que o ser humano se divide, que dirá o porque dele se multiplicar, se mostrar um e ser meia dúzia em fração de segundos... indiferente...
Tipo comum de quem se esconde dentro de si mesmo. Ah, eu não consigo mais falar bonitinho, achar bonitinho. Nem sei se ao menos se todos os sorrisos soltos por ai são de dentro para fora. E se algum dia pelo menos um foi. Todo mundo arma um circo algum dia. Faz o show e vai embora. Se rende alguma coisa ser indiferente, levantar o nariz, desviar olhar, os resultados logo aparecem.

A mim não faz bem! Portanto, seja transparente!

Já falei hoje que eu adoro minha sinceridade? =)

Transparências.

Hipocrisia também se chega no ápice. Chega de ser comportada,e do tipo que não faz barracos. Não não faço,mas quer saber dane-se todo o mundo cor de nada. Fábulas criadas, e gênio ultrapassado. As frases sem ação, e as verdades criadas.
Coração não correspondido. Ego machucadinho. Não tenho paciência pra isso. Não quando não é o meu. Não consigo querer mal, mas será bem aceito se for longe. Sem detalhes a pura parca imaginação toda minha. Mal consigo entender porque será que o ser humano se divide, que dirá o porque dele se multiplicar, se mostrar um e ser meia dúzia em fração de segundos... indiferente...
Tipo comum de quem se esconde dentro de si mesmo. Ah, eu não consigo mais falar bonitinho, achar bonitinho. Nem sei se ao menos se todos os sorrisos soltos por ai são de dentro para fora. E se algum dia pelo menos um foi. Todo mundo arma um circo algum dia. Faz o show e vai embora. Se rende alguma coisa ser indiferente, levantar o nariz, desviar olhar, os resultados logo aparecem.

A mim não faz bem! Portanto, seja transparente!

Já falei hoje que eu adoro minha sinceridade? =)

18 de jun. de 2009

Acreditar.

Só acredito no que não posso ver, no que ninguém fala, no que nunca ouvi dizer.
Acredito mais em meus sonhos do que no mundo real pois o mundo em que vivemos é formado por mentiras. Existem 2 tipos de pessoas, as ilusionistas e as iludidas. O mundo é composto por muitas marionetes. E as mentiras estão por toda parte; Nas religiões, política, noticiário, pessoas a sua volta, em sua mesa, em sua cama, invade sua própria casa.
Quem disse que você precisa de tudo o que você julga importante para você?
Quando eu terminar Administração, pretendo estudar Publicidade e Propaganda ou Marketing... em breve eu estarei dizendo para você comprar algo que você de fato nem precisa, mas eu direi o quanto você precisa... e você irá acreditar em mim. O que me impediria de ir muito mais longe que isso? E se eu criasse o meu próprio mundo? Se eu definisse os novos padrões, fazendo de vocês minhas marionetes? Quem define quem é quem? Quem define quem você é? Você??? Tem certeza? Todos têm um rótulo. Quem define que é mais importante que quem? Acho que nessas horas que descobrimos se iremos manipular ou ser manipulados. E se no mundo de cegos alguém tentasse abrir os olhos dos que nada enxergam? Os que enxergam o caçariam? E se esse fosse capaz de fechar os olhos dos que enxergam? Até quanto alguém pode mudar o mundo? Porque todos têm um nome para diferenciá-los dos outros se nem todos querem ser diferentes dos outros?
Diga sem palavras ao mundo quem você é.
Lembre-se, nunca ninguém lhe dirá quem você realmente é, dirão quem realmente vêem.
Não se preocupe tanto com quem você é e sim com como te vêem.

Dominar o mundo é mais fácil que conquistá-lo de verdade.

Acreditar.

Só acredito no que não posso ver, no que ninguém fala, no que nunca ouvi dizer.
Acredito mais em meus sonhos do que no mundo real pois o mundo em que vivemos é formado por mentiras. Existem 2 tipos de pessoas, as ilusionistas e as iludidas. O mundo é composto por muitas marionetes. E as mentiras estão por toda parte; Nas religiões, política, noticiário, pessoas a sua volta, em sua mesa, em sua cama, invade sua própria casa.
Quem disse que você precisa de tudo o que você julga importante para você?
Quando eu terminar Administração, pretendo estudar Publicidade e Propaganda ou Marketing... em breve eu estarei dizendo para você comprar algo que você de fato nem precisa, mas eu direi o quanto você precisa... e você irá acreditar em mim. O que me impediria de ir muito mais longe que isso? E se eu criasse o meu próprio mundo? Se eu definisse os novos padrões, fazendo de vocês minhas marionetes? Quem define quem é quem? Quem define quem você é? Você??? Tem certeza? Todos têm um rótulo. Quem define que é mais importante que quem? Acho que nessas horas que descobrimos se iremos manipular ou ser manipulados. E se no mundo de cegos alguém tentasse abrir os olhos dos que nada enxergam? Os que enxergam o caçariam? E se esse fosse capaz de fechar os olhos dos que enxergam? Até quanto alguém pode mudar o mundo? Porque todos têm um nome para diferenciá-los dos outros se nem todos querem ser diferentes dos outros?
Diga sem palavras ao mundo quem você é.
Lembre-se, nunca ninguém lhe dirá quem você realmente é, dirão quem realmente vêem.
Não se preocupe tanto com quem você é e sim com como te vêem.

Dominar o mundo é mais fácil que conquistá-lo de verdade.

17 de jun. de 2009

Out.

O mais difícil sempre foi me aceitar. Aceitar uma beleza recôndita.
Aceitar um sorriso que por vezes não pertenceu ao momento, e muito menos ao meu corpo.
Aceitar que neste mundo movido por uma ótica distorcida de beleza eu estava sempre fora do padrão.
Fora. Estar por fora. Ser out total.
Gorda quando o padrão é magrice.
Cabelos escuros, quando eles ficam loucos pelas loiras.
Ter peito, quando o que eles querem é bunda.
Ser inteligente e interessante quando na verdade o que eles queriam era uma menina burrinha pra levar pra cama e poder fazer de gato e sapato.
Aceitar tudo isso nunca foi fácil.
Dai numa segunda qualquer você acorda.
E decide fazer parte de um grupo.
De pertencer a uma turma, mas não dá. Porque? Porque você é out.
Se você curte as roupas não curte o som. Se você curte o som.
Não curte as roupas. Se curte o som e as roupas. Não curte as idéias.
Então você se propõe a se transformar num liquidificador ambulante de mil estilos.
Violenta-se ao saber que você está out.
Mesmo quando está in.
Porque mesmo olhando essa cara tapada no espelho todo dia e descobrindo mil formas de olhar o mesmo ponto.
Ainda não matei a charada.

Out.

O mais difícil sempre foi me aceitar. Aceitar uma beleza recôndita.
Aceitar um sorriso que por vezes não pertenceu ao momento, e muito menos ao meu corpo.
Aceitar que neste mundo movido por uma ótica distorcida de beleza eu estava sempre fora do padrão.
Fora. Estar por fora. Ser out total.
Gorda quando o padrão é magrice.
Cabelos escuros, quando eles ficam loucos pelas loiras.
Ter peito, quando o que eles querem é bunda.
Ser inteligente e interessante quando na verdade o que eles queriam era uma menina burrinha pra levar pra cama e poder fazer de gato e sapato.
Aceitar tudo isso nunca foi fácil.
Dai numa segunda qualquer você acorda.
E decide fazer parte de um grupo.
De pertencer a uma turma, mas não dá. Porque? Porque você é out.
Se você curte as roupas não curte o som. Se você curte o som.
Não curte as roupas. Se curte o som e as roupas. Não curte as idéias.
Então você se propõe a se transformar num liquidificador ambulante de mil estilos.
Violenta-se ao saber que você está out.
Mesmo quando está in.
Porque mesmo olhando essa cara tapada no espelho todo dia e descobrindo mil formas de olhar o mesmo ponto.
Ainda não matei a charada.

16 de jun. de 2009

Quem sou eu?

Uma pessoa me pergunta quem eu sou.
Eu sou uma convulsão, uma trovoada, um raio na tempestade.
Sou o mar de ressaca.
As folhas secas levadas pelo vento.
O cisco que entra no olho.
Sou a gata mercenária que finge dormir no colo de qualquer um que lhe faça um afago suave nas costas, ronronando sem pudor.
Tenho medo de escuridão.
Tenho medo da solidão.
Tenho medo de gente.
Não mato barata nunca, me dá nervoso e é nojento. E não posso ver bicho morto.
Sou dramática, impulsiva, expressiva e teimosa.
Mas sou intuitiva, generosa, passional e ás vezes (quase nunca) me apaixono. Essas paixões ridiculamente tolas e intensas como todas as paixões adolescentes. Por que eu não cresci. Continuo uma menina tonta, encantada com o mundo e suas sementes que explodem ao mais leve toque.
Assim como eu.
Explosões de fúria ou de paixão.
Frouxos inexplicáveis de riso.
Rompantes de expansividade.
Tenho olhos transparentes. Não precisa perguntar. Eu não preciso dizer.
Meu olhos falam tudo. Me delatam, os traidores.
Sou transparente: Olhos que falam e uma língua maior que a boca.

Quer saber como eu sou? É só me olhar.

Quem sou eu?

Uma pessoa me pergunta quem eu sou.
Eu sou uma convulsão, uma trovoada, um raio na tempestade.
Sou o mar de ressaca.
As folhas secas levadas pelo vento.
O cisco que entra no olho.
Sou a gata mercenária que finge dormir no colo de qualquer um que lhe faça um afago suave nas costas, ronronando sem pudor.
Tenho medo de escuridão.
Tenho medo da solidão.
Tenho medo de gente.
Não mato barata nunca, me dá nervoso e é nojento. E não posso ver bicho morto.
Sou dramática, impulsiva, expressiva e teimosa.
Mas sou intuitiva, generosa, passional e ás vezes (quase nunca) me apaixono. Essas paixões ridiculamente tolas e intensas como todas as paixões adolescentes. Por que eu não cresci. Continuo uma menina tonta, encantada com o mundo e suas sementes que explodem ao mais leve toque.
Assim como eu.
Explosões de fúria ou de paixão.
Frouxos inexplicáveis de riso.
Rompantes de expansividade.
Tenho olhos transparentes. Não precisa perguntar. Eu não preciso dizer.
Meu olhos falam tudo. Me delatam, os traidores.
Sou transparente: Olhos que falam e uma língua maior que a boca.

Quer saber como eu sou? É só me olhar.

Primeiro encontro ideal.



Não existe porque idealizar.
Tem coisas que começam de uma forma estranha, errada, confusa, indo contra tudo o que você defende ou faria.
Até que um dia você percebe que com uma mudança brusca de nome - devido a confiança, a cumplicidade, a naturalidade, a felicidade, ao carinho, a atenção e, principalmente, a reciprocidade - você passa a chamá-la de ideal.

E mais: isso não é regra.
O mundo não dá voltas só quando você tá insatisfeito, ele continua girando mesmo quando tudo parece estar no devido lugar.

Cansei...

Na verdade, eu acho que já me cansei do mundo ao meu redor. Cansei das pessoas, elas são muito cansativas mesmo. Devo então, ter desistido de mim...

Eu me auto-destruo sozinha, todos os dias. Sei disso quando vejo mais um copo vazio, mais um cigarro queimando, mais uma carreira acabada. A felicidade que eu pensei que existia, foi embora junto com você na ultima terça-feira que te vi. Foi embora com você, quando você decidiu ir. E eu não sei se isso é bom. No estado mental confuso que me encontro, eu não sei mais quem sou e quem fui. Eu não sei... Já estou tão cansada de estar aqui. Todas as promessas, as velhas flores jogadas encima da mesa. As palavras, as velhas e murchas flores... Elas ainda estão aqui.

São tantas pessoas do meu lado agora, eu falo com todas elas. Mas nunca me senti tão sozinha. E na madrugada, penso no que poderia ter feito antes e no que ainda está por vir. Mas eu estou sozinha e em outra estação. E voltar atrás é um caminho muito longo, prefiro ficar assim. Eu não sei se vivo ou se só existo. Acostumei com a ausência das pessoas, assim como hoje posso entender que a única coisa errada nisso tudo está no valor que damos demais aos outros...
E nunca somos retribuídos da mesma forma...

Já estou tão cheia, de me sentir tão vazia...

Cansei...

Na verdade, eu acho que já me cansei do mundo ao meu redor. Cansei das pessoas, elas são muito cansativas mesmo. Devo então, ter desistido de mim...

Eu me auto-destruo sozinha, todos os dias. Sei disso quando vejo mais um copo vazio, mais um cigarro queimando, mais uma carreira acabada. A felicidade que eu pensei que existia, foi embora junto com você na ultima terça-feira que te vi. Foi embora com você, quando você decidiu ir. E eu não sei se isso é bom. No estado mental confuso que me encontro, eu não sei mais quem sou e quem fui. Eu não sei... Já estou tão cansada de estar aqui. Todas as promessas, as velhas flores jogadas encima da mesa. As palavras, as velhas e murchas flores... Elas ainda estão aqui.

São tantas pessoas do meu lado agora, eu falo com todas elas. Mas nunca me senti tão sozinha. E na madrugada, penso no que poderia ter feito antes e no que ainda está por vir. Mas eu estou sozinha e em outra estação. E voltar atrás é um caminho muito longo, prefiro ficar assim. Eu não sei se vivo ou se só existo. Acostumei com a ausência das pessoas, assim como hoje posso entender que a única coisa errada nisso tudo está no valor que damos demais aos outros...
E nunca somos retribuídos da mesma forma...

Já estou tão cheia, de me sentir tão vazia...